domingo, 11 de outubro de 2009

Destino.

Acabei de assistir ao filme dos Doutores da Alegria. Já havia me deparado com essa reprodução gratuita de magia explícita há mais ou menos uns 3 anos, e foi então que eu decidi seguir carreira na palhaçada. Prometi a mim mesma que faria faculdade de besteirologia. Acabei na alegrologia, um ramo mais recente, mais moderno. O foco é o mesmo. Formação em bobagem com ênfase na ridicularização pessoal em prol do outro. Talvez desenvolva a tese de que rir faz cócegas no ego e massageia o ânimo, produzindo efeitos colorilaterais benéficos ao usuário crônico do risométrio facial central. Um mestrado nessa área pode me render bons frutos. Pois que algumas vezes me peguei questionando a funcionalidade desse meu trabalho terapêutico. Demanda um bocado de tempo e dedicação, e tempo anda caro, em falta no mercado, na quitanda, na padaria e até na farmácia, um absurdo! "Será que eu estou no ramo certo? Levo jeito pra isso?" As aulas nem sempre são práticas e sastisfatórias o bastante pra compensar a demanda de dever de casa que a gente recebe. "Vale mesmo a pena?" Rever esse filme me fez chegar a conclusão de que eu sou muito pequena pra questionar o valor das coisas, e muito grande pra abandonar os meus sonhos (a minha ausência causaria um buraco enooorme neles, difícil de se consertar depois). Então eu continuo na Alegrologia. O trabalho é árduo mas o salário é alto. E, no fim das contas, eu sou só uma aspirante a alegróloga. Não estudo matemática pra saber como calcular o exato valor de um sorriso. No entanto, aprendi nesses tempos de formação em besteira, que eles são praticamente incalculáveis. Um sopro de vida simplesmente não tem preço.



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Voando longe pra te trazer pra perto. Coração ligeiro que inventa mil maneiras pra mascarar essa saudade...