domingo, 15 de junho de 2008

De repente...

De repente o insano repentino devaneio falta luz não tem mais céu e o grito na garganta afoga o peito afoga a mente a cabeça gira o coração pára frente ao medo e gritando segue em frente ao devaneio repentino de repente que recruta o sentido pra dentro do vazio da garrafa estourada no espelho do navio que navega pelo gelo e ejeta a minha culpa enquanto um tiro acerta o ouro que esperava ser encontrado no caminho da eternidade quem diz tudo sempre quer dizer tudo o que nunca disse e nem vai dizer porque o azul cansou do verde e o amarelo do seu corpo reluzindo a sua alma de pedra que partiu o mundo inteiro repentino de repente o insano devaneio veio veio e acalmou veio veio veio transformou o que era raiva choro saudade e solidão. Veio, veio, veio.

domingo, 1 de junho de 2008

Luz!

Quando o ar faltar aos pulmões... Respire. Quando o chão faltar aos pés... Caminhe. Quando a luz faltar aos olhos... Enxergue. Ninguém espera que você nade contra a corrente. Quando os riscos nos fazem guardar a coragem numa caixinha lacrada pelo medo, tudo o que se espera é uma inundação de falso amor próprio. Libertar-se das correntes da mesmice e do lugar-comum, e se dar uma nova alternativa nem sempre é fácil. No entanto, viver acorrentado à verdades duvidosas e aceitar passivamente o fracasso são realidades bem mais difíceis de enfrentar. Portanto, se houver uma carta na manga, uma última esperança, uma fresta, ainda que imperceptível, na caixinha... Continue. Dói estar no meio de um castelo de sonhos enquanto ele desaba e vira pó. Dói sentir que faz muito frio, quando tudo o que você esperava era o calor de um dia de verão. Dói olhar dentro dos olhos de algúem e se ver afogado em lágrimas. Quando tiver a chance, enfrente tudo e todos por você e por alguém. Quando puder, reconstrua o seu castelo com pedras e cimento mais resistentes. Quando precisar, abrace o sol. Quando olhar nos meus olhos, veja o que eu quero que você veja sempre: uma alma que já não é mais minha... É sua desde o dia em que você nadou contra a corrente, lutou contra os meus medos e me salvou de todas as falsas verdades, nas quais eu insistia em acreditar.

São mil as maneiras de dizer. Eu digo por sutilezas. Eternamente sutil por, com e para você.

"E quando tudo parecer perdido e sem sentido, eu vou gostar mais de você!"


Ouvindo: She's the one - Robbie Williams (A música!)