segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sweetheart...

Pensei em escrever sobre várias coisas hoje, mas acabei me rendendo ao assunto mais difícil (aquele que me rende mais inspiração e, consequentemente, linhas). Vamos lá, que levantem as mãos aqueles que já se apaixonaram uma, duas ou quinze vezes na vida! Não importa, se apaixonar é novo e deslumbrante a cada diferente explosão de sensações. Já cheguei a pensar que amores são únicos e insubstituíveis, e que não há como gostar pra valer de mais de uma pessoa nesta vida. É engraçado como mudamos de opinião de tempos em tempos. Na verdade, é maravilhoso poder rever conceitos e atitudes passadas. Eu não me importo nem um pouco de ter que mudar de idéia às vezes, aliás eu penso que isso é uma das grandes dádivas que nós temos. Não creio que seja bacana ser uma pessoa contraditória, mas não vejo problema algum em se contradizer de vez em quando, desde que a palavra atual seja verdadeira para o momento em que se vive. Eu não tenho nenhum compromisso com o erro, não tenho medo de errar. E também não acho que as decisões devem sempre ser acertadas, pois cometer deslizes abre as portas para que possamos aprender, bem como para que repensemos nossas atitudes anteriores. Claro que não dá pra sair por ai ferindo todo mundo e depois voltar arrependido, dizendo que aprendeu muito com a situação, e que agora consegue compreender onde reside a falha. No entanto, quando falamos em amores mal resolvidos e corações em descompasso há sempre a possibilidade de reabilitação. Eu acredito sim, que possamos perdoar e reaprender a gostar de quem nos magoou, ou que possamos deixar de viver uma paixão intensa e encontrar um novo alguém. Não há a necessidade de comparação entre os vários amores que já tivemos, há a necessidade de entender que todos tiveram, cada um à sua maneira, a devida importância em nossa história. Continuo acreditando em amor à primeira vista, em conjunção estelar e almas que se completam mas, no momento, isso não me faz ser descrente em amor à segunda vista, em acaso e em várias almas complementares no decorrer de nossas vidas. Amores eternos existem sim, e eu não falo só de amores parentais, fraternais ou aqueles que sentimos por um amigo durante séculos. Tenho pra mim, que o amor entre um homem e uma mulher pode se estender durante toda a eternidade, o que não diminui a possibilidade de que, inevitavelmente, outros muitos amores eternos possam acontecer. Todas as pessoas que passam por nós deixam marcas. Algumas delas nos deixam lembranças lindas, porque nos cativaram e completaram um dia, enquanto outras nos fazem lembrar de como é sentir dor. E é naquelas pessoas, que nos deixaram as saudades gostosas do passado, que eu penso quando digo que existem amores eternos. Você pode não estar vivendo em um presente conjunto com esse alguém, mas ele lhe intensificou tanto um dia, que faz parte das boas recordações que você guarda no hoje, e, de tal modo, esse alguém será sempre eterno pra você. Aonde quer que eu esteja, meus amores eternos me acompanham. Carrego cada um deles em um pedacinho especial do meu coração, e isso não me impede de amar novamente. Na verdade, só me lembra de como eu posso ser capaz de me apaixonar e de viver, de um modo único e lindo, um novo amor.


"No final das contas não adianta reclamar, certas coisas ocorrem porque a gente permite."
Permita-se. Planeje se surpreender por algo novo, ou por algo antigo que resolveu se tornar atual.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo fantástico texto. Você consegue externar de uma forma incrível tudo que se passa em sua cabeça (e nós, meros leitores, só podemos sentir e em muitas partes, nos reconhecer em suas palavras.). Com certeza continuarei seguindo seu blog, ele é maravilhoso! Por favor, não pare de escrever, você é inspiradora! (:

Anônimo disse...

Minha querida e maravilhosa neta
você é meu tesouro finito .
ti amo ti amo .
Beijos e um abraço bem apertado para sentir o meu calor junto de você .NUNCA SINTAS SÓ ,DEUS ,ESTA AI EU ESTOU AQUI REZANDO POR VOCÊ.
Sua vó coruja.